Este blog foi criado a pedido de vários membros de Igrejas Evangélicas em Portugal. Neste blog disponibilizamos poesia e jograis e colocamo-los inteiramente ao dispor das comunidades cristãs. Utilizemos este material apenas para GLÓRIA DO SENHOR !!! AO TRABALHO, SERVOS FIEIS !!!

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domingo, 30 de janeiro de 2011

SECA AS LÁGRIMAS



Quando em tua voz, o tempo acabar
E a vida não tem lugar
E a paz em tua vida está tardar…
Quando num momento o fraco cair
O inocente quer sair…
E o mundo não tem
Não tem lugar para ti…

Olha ao céu,
Eis que tudo perfeito está para ti.
E no céu Ele está a olhar por ti…
Não olhes para o lado, pois à frente está
Tal brisa Ele te guia até ao fim…
Tal madrigal em flor
Deus te guiará,
Seca a lágrimas Ele contigo está.

Quando em tua voz, o tempo acabar
E a vida não tem lugar…
E a paz em tua vida está tardar…
Quando num momento o forte matar
E a guerra à paz ganhar
E o mundo não tem
Não tem razão de ser…

Comtempla o céu,
Eis que tudo perfeito por fim
E no céu Ele está a cuidar de ti.
Não olhes para o lado, Deus contigo sempre está.
Tal brisa Ele te conduz até ao fim…
Com braço forte
Te protegerá
Seca a lágrimas Ele contigo está.


João Souto Ferreira

sábado, 29 de janeiro de 2011

SAULO DE TARSO



Em pleno azul do céu o sol radiava
E todos os caminhos e montes redourava.

Então o fariseu de zelos extremados
Que sabia de cor os papiros sagrados,

Seguia pela estrada, entre os vales desertos
Com os olhos para o céu imensamente abertos.
E o coração sequioso a pulsar de ansiedade
Cheio de ódio e pavor contra a luz e a verdade.

Seu zelo incessante a transbordar-lhe a alma
Fazia-o renunciar á vida doce e calma.
E para contra os cristão chamados “do caminho”,
Arremeter-se egoísta, em seu furor mesquinho.

E o fariseu seguia com as mais terríveis ideias
E a imaginar trofeus de imensas epopeias,
Abrasado no ardor legal do judaísmo
Em luta contra cristo e o cristianismo!


De súbito...

Um fulgor maravilhoso e ardente
Fê-lo parar, ardeu-lhe nas mãos e á sua frente
Forte, relampejou como um clarão de guerra
E Saulo o fariseu, cego, caiu por terra.

Seus pensamentos mil, confusos, chocavam
E no seu coração as dúvidas erravam.
Como se algum poder estranho o fulminasse
E no meio da estrada inerte o segurasse.

No meio da escuridão sem noção ou sentido
Saulo desespera e sente-se perdido.

Por fim, clamou, vencido em seu zelo sangrento,
Na desordem febril do próprio pensamento:

“Quem és? Quem és tu?
Por favor, não me o negues...”.

Diz-lhe uma voz:
 “Eu sou Jesus a quem tu persegues!

E duro é para ti reagires cegamente
Contra o meu aguilhão terrível e inclemente!”

Então Saulo compreendeu que o que fazer queria
Era contra Jesus de quem a voz ouvia.
E não contra os cristãos humildes e indefesos,
A fim de persegui-los e de trazê-los presos.

Confuso , Saulo, sem saber o que se passa,
Num ultimo esforço pergunta:
“Senhor, o que queres que eu faça?”


Mandou Jesus a Saulo que entrasse na cidade
E esperasse em Damasco pelo que iria fazer.
Sem hesitar obedeceu á voz que ouvia
Ficando três dias sem comer nem beber.

Mas os planos de Deus são únicos e não falham.
E envia Ananias como instrumento do seu querer.

“Irmão Saulo, o Senhor me enviou para que se cumpra o Seu querer
E que pelo seu poder e graça, tornes a ver!

Porque para o Senhor és um vaso escolhido
Deus tem um enorme plano para ti,
Que proclames seu poder e sua glória
O seu imenso amor que não tem fim.”

Glória á luz divina que brilha no meio da escuridão!
Glória á sua graça, misericórdia e perdão!
Glória ao Deus da vida, o caminho, salvação!
É imensa a alegria de Saulo que se rende em oração!

“Louvado sejas, Jesus Maravilhoso! Glorificado e exaltado seja o teu Santo nome! Encontro-me agora em tuas mãos para que disponhas da minha vida segundo o teu querer! O teu grande amor na minha alma achou morada, esse amor que eu tanto demorei a compreender! Usa-me como teu instrumento, Senhor! Sei que sou indigno da tua presença em mim, mas hoje estou pronto para ir onde quer que me mandares! Obrigado Senhor!

E aquela onda de luz maravilhosa e luzente
Com reflexos de aurora resplandecente
Era o novo clarão da verdade celeste
Que em Saulo de um aspecto estranho se reveste.
Para mostrar ao mundo indiferente e esquivo
O poder eternal do Cristo redivivo.

E Saulo de Tarso, agora um dos Apóstolos seus,
Transforma-se no maior dos pregadores da Palavra de Deus.

Os que o ouviam estavam atónitos e diziam: Não é este Saulo, o que em Jerusalém perseguia os que invocavam o nome de Jesus?

Não! Este é um novo Homem, Paulo, este é um filho da luz!

O perseguidor torna-se o perseguido por causa do evangelho.

E em Atenas, um dos muitos lugares por onde passou, anunciando a Cristo discursou:

Sim, eu disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um pouco supersticiosos. Porque passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar onde estava escrito: Ao Deus desconhecido. Esse pois, que vós honrais não o conhecendo, esse mesmo vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele habita, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos humanas. E Deus anuncia a todos, em todos os lugares, que se arrependam, porque tem determinado um dia em que há de julgar o mundo por meio de um varão e disso deu a certeza a todos ressuscitando-o de entre os mortos. Falo-vos de Jesus Cristo, o filho de Deus! E naquele tempo e ainda hoje, a Palavra é eterna...

Porque noutro tempo éreis trevas
Mas pelo poder de Jesus
Hoje andai como novos Homens
Andai como filhos da luz!!!



Poesia adaptada (João Souto Ferreira)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

SE NADA SE TIVESSE PASSADO...



Já pensaste no que teria acontecido
Se nada se tivesse passado?
Se tudo aquilo que hoje sabes
Te passasse simplesmente ao lado?

O que seria hoje a tua vida?
O que podia ter mudado?
Estarias hoje aqui
Ou estarias demais ocupado?

Alguma vez paraste para pensar
Por um instante, um bocado
O que serias hoje em dia
Se nada se tivesse passado?

Como seria triste uma vida sem razão
Uma busca incessante por qualquer solução.

Uma vida oca, desprovida de amor
Uma vida sem futuro, uma vida sem valor.

Uma vida marcada por um espaço e por um tempo
Uma vida vã e vazia como o vento

Uma vida que construias somente para ti
Com um principio, um meio e certamente um fim!

E assim acabarias tão depressa como viveste
Tiveste o teu tempo e com o tempo morreste.

Alguma vez paraste para pensar
Por um instante, um bocado
O que hoje serias
Se nada se tivesse passado?

Essa é a alegria, a magia da redenção
Esta é a certeza para o puro coração.

Do alto dos céus há alguém que te chama
Que acompanha os teus passos e te ama.

Há alguém que tudo sofreu para que possas viver
E que quando o fim chegar, possas renascer.

Há alguém que te protege e por ti tem muito amor
É a verdade, é o caminho, o eterno ajudador.

É a rocha, a certeza, da vida a razão

Para a dúvida que te assola a única solução.


Para o crente não há fim, este é o grande valor
A vida renasce nos céus, nos céus com o salvador.

Esta é a vida prometida ,a vida que o Senhor te preparou
Porque estás aqui?
Porque Cristo um dia te amou.

Te amou de uma forma incomparável,
Que o próprio pensamento não alcança.
Um amor eterno e divino,
Que nos homens faz renascer a esperança.

Um amor que supera a própria vida
Que estende para além da razão
Tudo isto aconteceu
Para tua salvação!

Já pensaste no que aconteceria
Se nada se tivesse passado?

Por ti a vida venceu a cruz

Eis Jesus ressuscitado.


João Souto Ferreira

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

QUEM ÉS TU, CRISTO?


Tais coisas Jesus fazia ao passar
Que homens vieram a João contar
Este mui solicito, rápido enviou
Alguém junto a Cristo e lhe perguntou…

És tu o Messias que tanto ansiamos
Ou está para vir o que esperamos?
E na mesma hora Jesus fez desaparecer
Espíritos imundos e cegos fez ver.

Mas Jesus responde e manda dizer
A resposta é… o que viste fazer.
Ide e anunciai a João Baptista
Que os coxos andam, cegos têm vista!

Ide e anunciai, a outros transmitam
Que imundos são limpos, mortos ressuscitam.
Não há divisão entre servos e nobres
E que o evangelho se anuncia aos pobres.


Tantos, tantos a Jesus seguiam…
Os grandes milagres sempre sucediam…

Nos doutores da lei gera a confusão
Quem é este homem,
Deus ou charlatão?

Na sua pérfida e humana mente,
Não compreendem este homem diferente.

Que dá alimento.
Veste o que está nu.
Jesus o nazareno,
Quem és tu?
Quem és tu?

O dia acabava,
O povo louvava,
Jesus se retirou e o seus discípulos, ele interrogou…

Findava-se o dia o céu escurecia
As nuvens se somem…
Que dizem os homens do Filho de Homem?

P´la tua postura bondosa e correcta
Os homens afirmam, tu és um profeta

Pelos grandes feitos que tu lhes fazias
Dizem os homens que tu és Elias!

E outros olhando para as profecias
Afirmam tu seres o próprio Jeremias!

Outros julgando serem mais realistas
Afirmam ainda, seres João Baptista!

Jesus ternamente para eles olhou:
E vós? E vós? Quem dizeis que eu sou?

Fica a resposta por dar.
Fica a essência no ar.

E pergunta o redil misto:
Quem és tu ó Cristo?
Quem és tu ó Cristo?

Eu sou o que sou!
Ninguém há antes ou depois de mim
Eu sou o alfa, o Ómega…
Sou o princípio e o Fim!

Toda a sabedoria está em mim contida
Sou a luz, a verdade
O caminho e a vida!

Vim para buscar os remidos meus
Sou o Pão da Vida que desceu dos céus!

Sou a água viva, experimentei e vede
Quem dela beber…não mais terá sede!


Sou a porta do céu… O Consolador
Filho de David… Sou Rei e Senhor!

Sou cordeiro de Deus, puro, imaculado
Um dia na cruz, por vós eu fui dado.

Sou o Bom Pastor… Em mim confiai
Sou mediador…Entre ti e o pai!

Aquele de que falam nas profecias,
Sou o prometido…O Cristo, O Messias!

A minha Palavra promessas te traz
Sou o Emanuel, príncipe da Paz!

Sou do Pai Celeste, Filho muito Amado
Sou o verbo divino, Sou abençoado!

Dos vivos, dos mortos
Eu sou o Juiz.
Sumo-sacerdote, Raiz de David!

A grande pergunta no ar ainda ecoa,
Nos nossos ouvidos bem clara soa.

A mesma que um dia, Jesus perguntou,
E Vós? E Vós? Quem dizeis que eu sou?

Oh Senhor Jesus!
Te louvo e bendigo!
Tu és o Cristo, Filho do Deus Vivo!

Minha alma doente, tu puseste sã
És a maravilhosa, Estrela da Manhã!

Senhor do Perdão, Poderoso e forte
A ressurreição, Vencedor da Morte!

Misericordioso! Pai do Aflito
Te louvo e adoro, meu Jesus Bendito!

O mestre Divino, Meu confortador…
O Santo dos santos, O meu Salvador!

Tudo tu fizeste sem nada merecermos.
Por isso Jesus, nos te agradecemos…e bendizemos!
Em ti vencemos!

Nos deste vitória!
A ti seja dada…
Toda a honra!
Toda a Glória!


Manuela Oliveira

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

SEM TI NADA SOU !!!


Se em algum momento meu ser de mim se apoderar,
Peço-te Mestre, “Vem-me livrar”!

Se em algum instante o meu ser  minha vida dominar,
Rogo-te Mestre, “Vem depressa me salvar!”

Se em algum momento meu ser depender só de mim,
Eu sei bom Mestre, perto está o meu fim.

Porque é por ti que vivo,
Só tu me fazes crescer.
Meu ser sem ti nada vale
Sozinho não posso viver.

Teu terno amor me sustem,
É meu guia, meu protector
Sozinho sou tão fraco,
Preciso de teu favor.

Tua voz dirige os meus passos
Teu querer é tudo para mim.
Minha oração, senhor?
Viver só para ti!

Se em algum momento meu ser de mim se apoderar,
Peço-te Mestre, “Vem de mim me libertar!”

Teu é o poder, teu é o amor
Por mim nada valho,
Contigo sou vencedor!

Tu és o caminho, minha vereda verdadeira,
Tua é a minha essência, como chama que incendeia.

Tudo me concedes, tua graça é sem par
Misericórdia sempre eterna
Que me faz descansar.

Se em algum momento me esquecer
Da hora em que o Pai me transformou,
Recorda-me, lembra-me Mestre:
“Sem ti nada sou!”

João Souto Ferreira

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O CARCEREIRO



Por pregar Jesus,
Por falar verdades
Estavam Paulo e Silas
Entre ferros e grades.

Pela meia-noite…cantavam…oravam
E os outros presos os dois escutavam.

Grande terramoto veio de repente
Pôs em alvoroço toda aquela gente.
Fortes alicerces, paredes sucumbiram
E todas as portas da prisão se abriram.

Acorda o carcereiro com medo e aflito
O seu peito solta a angústia num grito.
- Todos já fugiram! (Pensava para si)
Que vai ser de mim? Que vai ser de mim?

Matar-se pensou… retira a espada…
Pois sua vida já não vale nada!

Mas Paulo gritou,
Bem alto clamou!

- Não faças mal algum.
Todos estamos aqui,
Não falta nenhum.

Trémulo de emoção, o homem chorou
E ante Paulo e Silas logo se prostrou.

Lavou suas feridas, lavou suas mãos
E pergunta ansioso aos homens cristãos:

- Para me salvar que é necessário que faça?
E eles disseram:
Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo,
Tu e a tua casa.

E todos unidos num acto de amor
Ouviram pregar a palavra do Senhor.

Creu o Carcereiro e todos os seus.
E naquela noite, foram baptizados em nome de Deus.

E aquele coração de pedra…duro…
Vivendo num buraco profundo,
Aceita e é salvo por Jesus
Sua vida agora irradia luz.

A fantástica mão de Deus
Move os alicerces seus.
E que desejou primeiro,
Este pobre carcereiro?

Que a doce paz que sentia
A certeza, a alegria que nutre neste momento
Seja um elo de família
Neste belo sentimento.

Que fé! Que fé! Que certeza!
Que segurança e firmeza!
Esta fé tão grande e forte,
Ultrapassará a própria morte.

Para sempre escrito ficará
De geração, em geração
Exemplo nos dará!


Manuela Oliveira

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A GRANDE BATALHA



Era um campo aberto, plano, vazio,
E lá do outro lado não longe corria um rio.

Já era tarde a noite ia chegar
O sol ia pôr-se e o dia acabar.

Tudo estava calmo, o que poderia acontecer?
Tinha passado um dia, não tardava a escurecer.

Mas nesse momento, um grande estrondo se sentiu.
E o passo da marcha logo se ouviu.

Eram dezenas, centenas ou mais
Estavam armados, de farda trajados,
E o campo se cobriu de todos os lados.

A noite chegara! E de um e de outro lado
Todos pararam! O sinal ia ser dado!

Olhos nos olhos, prontos a combater
Era chegado o momento, fosse o que fosse suceder.

Os soldados armados e o povo a defender
Mas sem qualquer arma, o que lhes iria acontecer?

E com um tiro para o ar, o sinal foi disparado
Os soldados a correr, o som da arma foi lançado.

Do silencio que na tarde houvera nada ficou
Foi a confusão e os disparos que essa noite ecoou.

Corpo contra corpo, Espada contra espada
Homem contra homem, conforme a ordem dada.

Não passou nem uma hora, nenhum soldado se via
Tinham ido embora já nada os detia!

Nessa noite, nenhum homem do campo regressou.
As famílias os esperavam e a noite se afirmou.

Cegos pela escuridão, sem armas para lutar,
A motivação não chegara, para da morte os livrar.

Assim reza a historia que tudo aconteceu.
E na manhã seguinte, novo dia amanheceu.

(Pausa.)

São tantas as batalhas que temos na memória,
Guerras, conquistas que lembra a nossa história.

A batalha do Buçaco, a do Salado também.
E ninguém se esquece do cerco a Santarém.

Em Alcácer-Quibir, um Rei foi primeiro.
E pelo povo é esperado num dia de nevoeiro.

Houve os Sanchos, os Pedros, os Miguéis,
Guerras, batalhas, tratados e leis.

Lutas entre países, em Espanha, em Portugal,
Exércitos preparados para o bem e para o mal.

Mas isso ficou no passado e o passado passou.
As vitórias e derrotas que o mundo alcançou.

(Pausa.)

E tu? E eu? E nós?
Pensamos ainda que estamos sós?

Que tudo passou e está tudo bem?
Que a vitória é nossa e não tememos ninguém?

Se pensas assim então para ti tudo acabou
E a morte sobre a tua vida por fim triunfou.

Há uma batalha no passado no presente e no porvir
Onde a morte e Satanás te quer ferir.

É uma luta terrível, dura, mortal,
Que todo o Homem luta contra o mal.

Na batalha, Satanás é o inimigo a vencer.
Mas tu sozinho és fraco, o que irá acontecer?

Satanás tem poder, é astuto, enganador,
Que te vence facilmente, taco-a-taco, sem temor.

Se pensas por um só instante, que por ti lhe podes ganhar,
Então tu nem a batalha irás começar.

É em trevas e sem luz que o vais defrontar
Esse é o seu campo, ele vai dominar.

Momento após momento te quer enfraquecer,
Todos- E tu sozinho, que podes fazer?

A batalha é dura, sozinho não vencerás.
Mas se buscares a Deus, certamente ganharás.

Justo e recto de coração, pronto para lutar
Com Cristo dia a dia, a vitória alcançar.

Não temas, não duvides nada há a recear
No abrigo de Deus, refúgio vais achar.

Parece impossível a vitória, para ti talvez.
Para os outros e para o mundo, aconteceu uma vez.

Noé fez a arca e Deus justo o achou.
Salvou o seu sangue quando a terra afundou.

O mundo não destrói, se nele um justo achar
Disse-o a Abraão, ao justo sempre amar.

Parecia impossível ao Faraó, Moisés vencer
Mas a couraça da justiça o fez fortalecer.

Moisés e ao povo, Deus deu o mar a atravessar
P´lo seu poder e justiça, a promessa triunfar.

Permanece na verdade, justo te fará
Irás ter a vitória, descanso te dará.

Um Homem foi provado, dia a dia por Satanás
Mas Deus gritou bem forte: “Na sua vida, nunca lhe tocarás”.

A justiça, Job, atribui ao Senhor
Então terminou a luta, terminou a sua dor.

José foi abandonado, pelos irmãos vendido.
Dado como morto, desaparecido.

O reencontro foi mais tarde e José sofredor,
Chegou bem alto, do Egipto governador.

Esta é a arma, a armadura de Deus
Que fez justiça a Sião e aos filhos seus.

Eles acreditaram. Confiaram no Senhor.
Deus foi o seu refugio vencedor.

Não temas pois, segue a eterna razão
Deus é o Rei da luz que destroi a escuridão.

Com Cristo a teu lado nada há que temer
Por mais difícil a luta, tu irás vencer.


A batalha é de Cristo e a vitória também.
Ele é o vencedor, lembra-te bem!

Se a Luta é difícil,
Se a batalha não é fácil de conquistar,
Lembra-te,
Revestidos de justiça,
Irás,
Irei,
Iremos,
A vitória com Cristo alcançar!


João Souto Ferreira